Operação na TI Kayapó causa mais de R$ 12 milhões em prejuízos a garimpeiros no Pará 6h28c

Em apenas duas semanas de ações, agentes inutilizam maquinário, desarticulam estruturas ilegais e avançam sobre os principais garimpos da Terra Indígena, no Pará. Foto: Thiago Dias/Secom 39o5c

Na segunda semana da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Kayapó, o Governo Federal intensificou o combate ao garimpo ilegal, consolidando a ação como um marco na proteção dos povos originários e da floresta amazônica. Entre os dias 5 e 11 de maio, as ações causaram prejuízos estimados em R$ 10,6 milhões aos garimpeiros ilegais. Com os R$ 1,4 milhão da semana anterior, as perdas acumuladas já ultraam R$ 12 milhões.

Forças integradas destruíram grande quantidade de equipamentos pesados — como retroescavadeiras, balsas, dragas e estruturas de apoio — utilizados na extração ilegal de minérios. As operações se concentraram em áreas críticas da Terra Indígena Kayapó, no Pará, incluindo os garimpos Rio Branco, Maria Bonita, Pista Branca, Cumaruzinho, Tarzan e Santili. Além disso, bares, prostíbulos, depósitos, oficinas e alojamentos clandestinos foram desativados.

Ações e Prejuízos Causados ao Garimpo Ilegal

Coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas, a operação reúne 20 órgãos federais, entre eles a Polícia Federal, o Ibama, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), a Força Nacional e o Exército.

O Censipam, ligado ao Ministério da Defesa, fornece inteligência e e logístico, enquanto aeronaves do Ibama garantem mobilidade e o às regiões mais remotas.

Segundo o monitoramento federal, a presença intensa do Estado tem provocado a retirada acelerada dos invasores. A destruição da infraestrutura criminosa e a saída dos garimpeiros simbolizam a retomada do território pelos povos indígenas. As ações seguem respaldadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal na ADPF 709, reforçando o compromisso do Governo Federal com a soberania indígena e o enfrentamento do crime na Amazônia.

Fonte: Diário do Pará/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/15:29:14

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Terra Apyterewa (PA): indígenas Parakanã sofrem 5º ataque a tiros em 6 meses; entenda conflito com invasores 403qp

Da esq. à dir.: Munições encontradas nos ataques; ponte destruída. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Área já foi a mais desmatada do país e teve retirada de não indígenas. Agora, invasores investem na retomada armada. Um indígena foi ferido por bala de chumbo; e profissionais da saúde e educação pediram a saída do território diante de ameaças.

Os indígenas Parakanã foram alvo de um quinto ataque armado na Terra Indígena (TI) Apyterewa, no Pará. Um indígena ficou ferido na perna com bala de chumbo. Outro ficou desaparecido por horas em área de mata. Agentes da Força Nacional e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foram acionados nesta terça-feira (13). Nenhum dos atiradores foi encontrado.

A TI vive uma onda de ataques desde dezembro de 2024. O aumento da tensão fez com que profissionais da saúde e educação indígenas pedissem a saída do território diante de constantes ameaças. O conflito entre os indígenas e invasores mobiliza órgãos federais e preocupa organizações da sociedade civil, que acompanham o caso.

A TI Apyterewa fica em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, e tem 773 mil hectares – onde caberia aproximadamente cinco vezes a cidade de São Paulo. Já foi a mais desmatada do país, sendo palco de operação federal de desintrusão concluída em 2024.

A desintrusão é a retirada de invasores não indígenas do território – ação que, no caso da TI Apyterewa, foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Governo Federal. Mas, agora, desde dezembro, os Parakanã denunciam uma série de ataques armados em que não indígenas estão buscando retornar para a área.

Indígenas Parakanã são alvo do 5º ataque armado dentro do território Apyterewa, no Pará; um indígena ficou ferido com bala de chumbo. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Indígenas Parakanã são alvo do 5º ataque armado dentro do território Apyterewa, no Pará; um indígena ficou ferido com bala de chumbo. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

O interesse dos não indígenas no território, segundo os Parakanã, são as plantações de cacau e as áreas que tinham sido abertas para criação ilegal de gado. Os invasores que exploravam a TI foram alvo de ações judiciais pela venda de cerca de 50 mil cabeças de gado dentro da área.

A tentativa de retorno à TI pelos não indígenas é feita mediante ameaças de morte e ataques a tiros, principalmente à noite, para tentar intimidar os Parakanã, segundo relatos coletados pelo g1.

“São pistoleiros, grileiros, que mandam ameaças toda semana, dizendo que vão matar todos nós, todas as nossas famílias”, afirma liderança, cuja identidade foi preservada pela reportagem.

Na reação aos disparos, o grupo se dispersou. Um deles fugiu para dentro da mata e ficou desaparecido. Ele foi encontrado horas depois, buscando abrigo na casa de um morador.

Já o indígena ferido chegou a ir até a base federal, e conseguiu atendimento na Vila Taboca, em São Félix do Xingu. A vila fica distante cerca de 15 quilômetros do local do tiroteio, segundo os indígenas.

“Aconteceu coisa ruim aqui na ocupação, hoje foi baleado nosso parente”.

Até este quinto ataque, ninguém havia sido ferido. Nas aldeias, a sensação de insegurança acendeu o alerta, já que segundo as comunidades a base de agentes da Força Nacional e Funai ainda não consegue dar conta de patrulha mais efetiva.

🔎 Nesta reportagem sobre o conflito entre indígenas Parakanã e invasores da TI Apyterewa, você vai entender mais sobre:

Cronologia do conflito

Onda de ataques

Aumento da vulnerabilidade

O que diz o Governo

1. Cronologia do conflito

Ação de retirada de gado ocorre após desintrusão na TI Apyterewa — Foto: Divulgação
Ação de retirada de gado ocorre após desintrusão na TI Apyterewa — Foto: Divulgação

A desintrusão na TI ocorreu, oficialmente, entre 2 de outubro de 2023 até fevereiro de 2024, com retirada de invasores, fiscalização e consolidação. À época, o Governo Federal celebrou a entrega simbólica do território ao povo Parakanã.

Depois disso, houve a etapa de pós-desintrusão, com patrulhamento, monitoramento e repressão a crimes. No dia 6 de março de 2024, foi assinada a Certidão de Conclusão de Desintrusão, durante assembleia com autoridades federais e lideranças indígenas.

Toda a desintrusão foi então considerada completa em março de 2024, mas operações continuaram a ser realizadas, inclusive retirando gado ilegal, como foi o caso da “Operação Boi Pirata”.

Uma base federal permaneceu para realizar monitoramento e fiscalização de forma permanente e garantir a proteção do território. Foi a partir deste período que os ataques se intensificaram.

Luísa Molina, antropóloga do Instituto Socioambiental (ISA), explica que os ataques chamam atenção para a “extrema delicadeza” das terras indígenas, sofrendo “pressões contínuas, que não cessam no momento da desintrusão”.

“É necessário trabalho muito fino de inteligência territorial, de monitoramento, de acompanhamento das pressões e de acompanhamento constante de pontos mais vulneráveis dentro dos territórios”, ela defende.

Ela também argumenta que “é fundamental o amparo de políticas específicas que contemplem o público que pode ser mais propenso a se engajar com os ilícitos dentro dos territórios indígenas”: “é preciso olhar essa população, quem ela é, o que que ela ela faz, o que que ela precisa, quais são as políticas públicas que podem ampará-las de modo a evitar essa reincidência das invasões”.

2. Onda de ataques

🔍Desde a desintrusão, a ordem dos momentos de tensão entre indígenas e invasores foi a seguinte:

1. Dezembro de 2024 – Ataque à aldeia Tekatawa

Em 18 de dezembro de 2024, a recém-criada aldeia Tekatawa foi alvo de ataque armado, quando indígenas foram surpreendidos por tiros. Ficaram evidências de cartuchos de munição e furos de bala em redes e paredes das casas. Não houve feridos, mas o ataque provocou clima de tensão na TI.

2. Janeiro de 2025 – Tiroteio durante atividade de caça

Em 25 de janeiro de 2025, três indígenas Parakanã estavam caçando quando encontraram um acampamento suspeito. Os invasores iniciaram um tiroteio e houve troca de tiros, segundo os indígenas. Novamente, não houve feridos, mas o episódio reforçou o estado de alerta.

3. Fevereiro de 2025 – Novo ataque à aldeia Tekatawa

Na madrugada de 19 de fevereiro de 2025, homens armados invadiram novamente a aldeia Tekatawa, disparando diversos tipos de armas (espingarda calibre 12, pistola, carabina, rifle 44). Mulheres, crianças e idosos precisaram ser evacuados para aldeias vizinhas devido ao risco. O ataque foi denunciado ao MPF.

4. Abril de 2025 – Ataque em igarapé

Em 28 de abril de 2025, indígenas relataram um novo ataque a tiros em uma aldeia às margens do igarapé São Sebastião. Cápsulas de munição foram encontradas no local. A Força Nacional e a Funai foram acionadas, mas os atiradores fugiram antes da chegada das autoridades.

5. Maio de 2025 – Ataque a grupo

No dia 13 de maio de 2025, um grupo de oito indígenas estava na área de um igarapé. Um ficou ferido, e outro ficou por horas desaparecido em área de mata, sendo encontrado horas depois na casa de um morador. O indígena ferido havia sido atingido por uma bala de chumbo.

Em vídeo gravado em dezembro de 2024 (assista abaixo), os indígenas registraram diversas marcas de tiros nas paredes moradia. O cenário, após os ataques, também incluem:

  • munições espalhadas pela floresta;
  • ponte construída pela Funai destruída;
  • tela contra mosquito com perfurações de tiros.

Advogado atuante na Associação Indígena Tato’a, Paulo Büll acompanha os indígenas Parakanã. Ele detalha que são ataques, na maioria, noturnos. Ainda não se sabe quantos envolvidos, nem se estão envolvidos em um grupo.

Ele explica que as restrições e limitações de estrutura para o trabalho de agentes federais diminuem a efetividade do enfrentamento.

“Há, primeiro, a dificuldade para chegar no território, que é muito grande e a comunidade está se deslocando, entrando em uma outra configuração de ocupação territorial, organizando as aldeias. Os os até as aldeias são dos mais diversos”.

O advogado entende que “a situação extrapola a capacidade dos órgãos prestarem a apoio na segurança” e que “não indígenas que se sentem violados pela operação de retirada se aproveitam das limitações estruturais, e também do território em si, para enfim promover os ataques”.

3. Aumento da vulnerabilidade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 1.383 indígenas Parakanã vivem na TI Apyterewa. O povo é considerado de recente contato, ocorrido em meados de 1983. Agora, com a desintrusão, boa parte das famílias estão reocupando o território e se reorganizando em novas aldeias.

Mas, com a onda de ataques, os indígenas relatam que serviços básicos que começaram se estruturar estão sendo afetados. Profissionais de saúde e de educação indígena pediram a retirada por riscos da atuação.

Paulo Büll explica que a saída dos profissionais “representa retrocesso muito grande, porque já há uma vulnerabilidade histórica pela distância e dificuldade de o, além da permanência segura de profissionais na área”.

“Se no primeiro momento o risco é da distância, é tomar uma picada de cobra, não ter a quem recorrer, ou ter só uma pessoa na enfermagem, agora são os riscos territoriais. Quem acaba sofrendo as consequências são os próprios Parakanã, a própria comunidade indígena”.

4. Como estão as investigações

A investigação sobre os ataques é sigilosa e está em andamento, segundo a Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) informou, ao g1, que encaminhou à PF todos os relatos que vem recebendo e que “prefere não se pronunciar sobre o tema até que as investigações estejam concluídas”.

Para Luísa Molina, do ISA, “não é novidade a dificuldade das ações de proteção dentro de territórios indígenas, devido às questões orçamentárias e de pessoal para dar o caráter contínuo”. “Custam muito, tanto em termos de recursos humanos, como em financeiros”.

Já Paulo Büll, da Tato’a, aponta que ainda há limitações na atuação da Força Nacional, “uma vez que o órgão prevê ações específicas de apoio aos órgãos, como a Funai, e não às comunidades propriamente ditas”. “Essas dificuldades são estruturais e caberia um trabalho legislativo, da ordem política macro, para se fortalecer”.

5. O que diz o Governo

Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou, em nota, que a base da Força Nacional, montada na TI Apyterewa, “compõe a estrutura de apoio no âmbito de uma operação de proteção territorial” e que “a atuação ocorre em apoio à Funai, à PF e aos órgãos estaduais de segurança pública, conforme planejamento e diretrizes estabelecidos por essas instituições”.

“Os acionamentos da Força Nacional são realizados pelas autoridades competentes, como a Funai e a Polícia Federal, a partir das demandas verificadas in loco e das necessidades operacionais específicas”, afirma o ministério.

A nota do MJSP explica, ainda, que a estrutura da operação envolve:

  • patrulhamento ostensivo,
  • pronto emprego em áreas sensíveis
  • e apoio logístico às ações dos órgãos demandantes.

A pasta destacou que vem enfrentando desafios como a logística de o a áreas remotas; a complexidade da malha territorial; e as condições climáticas.

“O Governo Federal atua de forma integrada com os demais órgãos para garantir a continuidade das ações, respeitando as particularidades de cada território e promovendo segurança e estabilidade nas regiões em processo de desintrusão”, diz a nota.

A Funai, responsável pelo acompanhamento direto aos indígenas, e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) também foram procurados pelo g1, mas ainda não tinham se manifestado até a publicação da reportagem.

Base de agentes federais na TI Apyterewa, no Pará. — Foto: Reprodução
Base de agentes federais na TI Apyterewa, no Pará. — Foto: Reprodução

 Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/11:34:40

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Alimentação escolar em São Félix do Xingu (PA); ganha reforço com iniciativa de valorização profissional 2x59k

Foto: Reprodução | Além das capacitações, o Programa Florestas de Valor vai trabalhar o saber e o respeito à cultura alimentar local.

Da esquerda para a direita: Caroline Alves Neves (nutricionista DEMAE/SEMED); Jaqueline de Oliveira Silva (Secretária de Educação); Celma Oliveira (Imaflora/Florestas de Valor); Cacilda Rosa da Silva (Vice- Prefeita); Eliane Coelho dos Santos Silva (Diretora de Ensino/SEMED);e Maria de Fátima Moura (Diretora de Ensino/SEMED).

Em um movimento que visa fortalecer a qualidade da alimentação oferecida nas escolas da rede pública de São Félix do Xingu, no Pará, o Programa Florestas de Valor do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) uniu forças com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e, com aporte financeiro da Fundação Carrefour e apoio do Grupo Carrefour Brasil, realizaram no dia 26 de abril, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – SINTEPP, uma importante ação de sensibilização e engajamento das profissionais dedicadas à manipulação e produção dos alimentos que compõem o cardápio nutricional dos estudantes da rede pública de ensino de São Félix do Xingu, as merendeiras.

O objetivo do encontro foi destacar a relevância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e seu impacto direto na saúde, no desenvolvimento e no fortalecimento da agricultura familiar da região. “As merendeiras são um elo importante para alavancar o PNAE. Por receberem os alimentos das mãos dos agricultores e agricultoras familiares, elas entendem a importância da profissão e essa capacitação fortalece seus conhecimentos e traz informações sobre a importância da validação do cardápio com a nutricionista, ações que elas já fazem com muito carinho”, enfatizou a coordenadora do escritório regional do Imaflora, Celma de Oliveira.

Mais que alimentar: Qualidade e segurança em cada prato

Participantes da oficina | Foto: Reprodução
Participantes da oficina | Foto: Reprodução

Por meio da capacitação, dezenas de merendeiras e outros profissionais envolvidos no preparo das refeições escolares, tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre as diretrizes do PNAE, a importância de uma dieta equilibrada e a manipulação segura dos alimentos.

O Engenheiro de alimentos, Flávio Santos, falou sobre a importância da adoção das boas práticas na manipulação de alimentos, no armazenamento e no prazo de validade, garantindo a segurança alimentar, a prevenção de doenças e o desenvolvimento dos alunos. “Este curso possibilita uma visão ampla de como produzir estes alimentos com qualidade desde a manipulação da matéria prima até o produto que é servido na merenda escolar”, declarou.

Para quem participou da capacitação ficou o gostinho de que não basta aprender algo novo, é preciso ensinar, multiplicar conhecimento e buscar excelência. Foi o caso de Elziane da Costa Lima, que trabalha como merendeira na creche Luiz Ferreira Santana, ela foi uma das mais de 70 participantes da capacitação. “Os benefícios que eu levo daqui são o conhecimento e a aprendizagem. Com esse curso a gente se aprimora mais até para levar adiante informações para quem não sabe, e isso é muito importante”, destacou.

O PNAE, como política pública fundamental, garante que no mínimo 30% do recurso do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação seja investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, o que incentiva a produção local e oferece alimentação escolar saudável e adequada aos alunos da educação básica pública.

A técnica em agropecuária, Ana Azevedo, conduziu a capacitação sobre o papel das merendeiras no âmbito do PNAE, destacando a importância da segurança alimentar, da promoção de hábitos alimentares saudáveis e do respeito à cultura alimentar local. “Nossa missão é mostrar que elas são um elo importante para fazer com que estes produtos tenham uma melhor aceitação pelos alunos da rede pública. Eu acredito que as merendeiras entenderam o que é o programa e qual a importância de cada um dos atores dentro dessa importante política pública”.

Um futuro promissor com responsabilidade:

A secretária de Educação de São Félix do Xingu, Jaqueline Silva, destacou a importância da parceria com o Imaflora para a qualidade e o bem-estar dos estudantes, reconhecendo a alimentação escolar como um pilar fundamental para o aprendizado e o desenvolvimento integral. “Nós esperamos que a nossa parceria venha somar forças tanto na valorização profissional quanto na melhoria e qualidade da merenda escolar. O principal ativo é o fomento à agricultura familiar o que assegura uma merenda escolar de qualidade”, declarou Jaqueline Silva.

A iniciativa do Imaflora, em parceria com a prefeitura e o apoio da Fundação Carrefour e Grupo Carrefour Brasil, reconhece o papel central dos profissionais que atuam diretamente na cozinha das escolas. “Quem não tem uma memória afetiva com a merendeira, a gente chamava a “tia da merenda”. Algumas crianças saem de madrugada de casa. A gente sabe a distância das comunidades rurais e às vezes a primeira refeição dela é na escola. Então, as merendeiras são vistas como a mãe que cuida, a tia, e fica o carinho dessa profissional que deve ser valorizada”, finalizou Celma.

Próximos os:

Além das capacitações, o Programa Florestas de Valor também prevê a publicação de um livro de receitas baseado em produtos da agricultura familiar, além da realização de um concurso gastronômico no estilo ‘MasterChef’, que premiará as melhores receitas elaboradas com ingredientes locais produzidos pelos agricultores e agricultoras familiares.

O Programa Florestas de Valor

O Programa Florestas de Valor do Imaflora, desenvolve projetos que disseminam e fortalecem técnicas de produção sustentáveis na Amazônia brasileira. Fomenta a restauração florestal, estrutura cadeias da sociobiodiversidade e negócios comunitários, contribuindo com a fixação e manutenção de estoques de carbono, bem como com a geração de renda a partir de atividades sustentáveis para manter a floresta em pé e valorizar as populações tradicionais guardiãs do patrimônio socioambiental.

Sobre o Imaflora

Desde 1995, atua na promoção do uso sustentável e inclusivo dos recursos naturais. Seus projetos conciliam conservação ambiental e desenvolvimento econômico, atendendo a demandas das cadeias florestal, agropecuária, da sociobiodiversidade e da agenda climática. Realiza trabalho em campo, assistência técnica, serviços ESG e certificações, além de pesquisa e desenvolvimento de dados. (www.imaflora.org).

Fonte: Martha Costa/Imaflora./ Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/05/2025/16:38:59

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Indígenas denunciam nova invasão e ataque a tiros na TI Apyterewa, recentemente alvo de operação de desintrusão no Pará 264250

Base de agentes federais na TI Apyterewa, no Pará. — Foto: Reprodução

Ataque foi denunciado à Funai e indígenas pediram apoio de agentes federais que estão na região. MPF também acompanha o caso.

Indígenas da Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu no Pará, relatam um novo ataque a tiros em aldeias do território, que foi recentemente alvo da retirada de invasores. A Força Nacional e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foram acionadas por lideranças. Cápsulas de munição foram encontradas.

É o terceiro ataque de pistoleiros armados com metralhadoras na região. O mais recente havia ocorrido em fevereiro deste ano.

Em áudios, um indígena da aldeia dentro da TI Parakanã afirma que este terceiro ataque ocorreu na noite de segunda-feira (28), por volta das 19h. A aldeia fica às margens do igarapé São Sebastião, que despeja no rio Xingu.

Após o chamado, os agentes federais chegaram ainda na mesma noite, mas quando chegaram, os autores dos disparos de arma de fogo tinham fugido para área de mata.

“Foram muitos tiros. As crianças correram, as mulheres. Tinham poucos guerreiros que estavam distante da aldeia, mas dentro do território. Ficamos preocupados”.

O clima é de tensão na aldeia, relata o indígena. “A gente está muito preocupado, as crianças não conseguem dormir, estamos assustados. Estamos pedindo que a Polícia Federal, a Justiça que faça a punição para os culpados, porque já é o terceiro atentado nas nossas comunidades da TI Apyterewa”.

A desintrusão na TI Apyterewa ocorreu seguindo ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), atentendo a pedido da Articuação dos Povos Indigenas. A TI, uma das mais desmatadas do país, vinha sofrendo nos últimos anos com a ocupação irregular de não indígenas.

Em outubro de 2024, o governo federal realizou a operação de desintrusão. Centenas de cabeças de gado ilegal foram identificadas dentro da TI, criado por invasores. Agora, os indígenas relatam que estes invasores estão tentando retomar a área. Uma base com agentes da Força Nacional foi montada na região, para dar apoio ao acompanhamento da Funai.

“Não estamos vivendo em paz. Recebemos nosso território, mas não estamos conseguindo ficar em paz dentro do território”, afirma o indígena.

O que dizem os órgãos competentes?

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Força Nacional de Segurança Pública atua na TI Apyterewa (PA) em apoio aos órgãos estaduais de segurança pública, à Polícia Federal e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), conforme planejamento e diretrizes estabelecidos e que todas as ações seguem orientações das instituições demandantes.

Sobre o episódio na região conhecida como “Paredão”, a Força Nacional foi acionada pela Funai para prestar apoio no deslocamento até a área. A equipe seguiu por via fluvial até a aldeia, onde foi recebida por moradores locais. No local, indígenas relataram detalhes sobre o incidente ocorrido na noite de segunda-feira (28).

Após o atendimento, a Força Nacional intensificou o patrulhamento e reforçou a presença na região, permanecendo à disposição para novas ações, conforme solicitado pelas autoridades competentes, segundo o Ministério.

Já o Ministério Público Federal, que acompanha a situação dos indígenas Parakanã, informou que pediu informações para a Funai no Pará e para a Diretoria de Proteção Territorial da Funai, em Brasília.

O MPF também pediu informações à PF e à Força Nacional, solicitando relatório sobre o caso e que fosse indicado plano de proteção para as duas aldeias mais próximas às áreas de invasão.

Fonte: Polícia de Castelo /Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/04/2025/13:58:47

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Vídeo: pneu se solta de carro em movimento e quase atinge criança em São Félix do Xingu (PA) 3635h

Foto: Reprodução | Na manhã desta sexta-feira (28), um incidente impressionante foi registrado por câmeras de segurança em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. Um pneu se soltou de um carro em movimento e quase atingiu uma criança que descia de uma motocicleta acompanhada da mãe e do irmão.

Nas imagens, é possível ver o momento exato em que a roda se desprende do veículo e segue em alta velocidade na direção da família. A criança, por reflexo, consegue se esquivar, e o pneu atinge e derruba outra moto estacionada.

Felizmente, ninguém ficou ferido no incidente. O caso serve de alerta para a importância da manutenção dos veículos e da atenção no trânsito.

Assista ao vídeo:

https://youtu.be/Sm2WqqTCmKc

Fonte: Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/04/2025/07:18:00

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Homem é preso por estupro de vulnerável em São Félix do Xingu (PA) 275u1o

Foto Reprodução| A prisão do suspeito foi efetuada pela Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA) de São Félix do Xingu que deu continuidade na operação “Proteção Hagnos”, cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem pelo crime de estupro de vulnerável, nesta quarta-feira (26). A ação contou com o apoio da superintendência regional e da Delegacia de Taboca.

A denúncia feita à equipe mencionava que uma adolescente foi vítima de estupro quando ainda possuía entre 10 e 11 anos de idade. Ao tomar conhecimento do crime, os policiais civis iniciaram as investigações com o intuito de apurar todas as informações do fato.

O autor do crime foi identificado como o pai biológico da vítima e as diligências iniciaram até encontrar a localização do indivíduo. Ao chegar no local, os agentes notaram que o suspeito havia empreendido fuga, contudo, conseguiram conter o investigado.

Ele foi localizado na Ilha Grande, situada em São Félix do Xingu, preso e conduzido até a unidade especializada para os procedimentos cabíveis. Atualmente, o preso encontra-se à disposição da Justiça no presídio da Comarca.

Fonte: PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/03/2025/12:51:53

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Entenda como será concessão de floresta desmatada no Pará para explorar crédito de carbono; leilão ocorre nesta sexta na B3 251v42

Governo do Pará vai conceder gestão na Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, em Altamira — Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Vencedor de leilão na B3 terá de recuperar área e pode explorá-la por 40 anos. Modelo é inédito e pioneiro no Brasil e, segundo governo do Pará, o investimento de R$ 258 milhões deve gerar receita de R$ 869 milhões.

O governo do Pará realiza nesta sexta-feira (28) o leilão de concessão para reflorestamento da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, no Pará, na sede da B3, em São Paulo.

O objetivo é que uma área degradada e por restauração ecológica. Depois, este terreno reflorestado pode ser usado para exploração de crédito de carbono. Empresas que não conseguem reduzir emissões de gás carbônico podem comprar créditos. O modelo é inédito no Brasil e um projeto piloto.

O terreno público de 10 mil hectares a ser concedido por 40 anos fica em Altamira, sudoeste do Pará, e é parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, uma das mais pressionadas pelo desmatamento ilegal na Amazônia.

“A concessão promoverá a recuperação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, além da geração de empregos, capacitação técnica da população local, incentivo à criação de viveiros e fortalecimento das cadeias produtivas regionais, […], com previsão de gerar receita de R$ 869 milhões e criar cerca de dois mil empregos”, diz o governo do Pará.

Quem vencer o leilão deve o contrato com o governo em dois meses e vai investir cerca de R$ 258 milhões para implantação e gestão da área a ser recuperada. A expectativa é que em quatro décadas seja possível “sequestrar” 3,7 milhões de toneladas de carbono. Cada unidade de crédito de carbono equivale a uma tonelada de gás carbônico.

Até a noite desta quinta-feira (27), o governo do Pará, organizador do leilão, não informou quantas empresas apresentaram propostas. Os licitantes tiveram até a última segunda (24) para apresentar quatro envelopes na sede da B3, empresa do mercado financeiro.

A lei que regulamenta o mercado nacional de carbono foi sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2024. Este mercado é uma forma de diferentes setores e empresas compensarem parte das emissões de gás carbônico, o CO2, um dos causadores do aquecimento global.

O edital foi anunciado em novembro no Azerbaijão durante a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 29). Após anúncio da vencedora nesta sexta-feira (28), haverá três dias para recursos – veja aqui o edital completo.

APA Triunfo do Xingu: imagens de satélite mostram o antes e o depois do desmatamento na região. — Foto: Imazon/Planet
APA Triunfo do Xingu: imagens de satélite mostram o antes e o depois do desmatamento na região. — Foto: Imazon/Planet

Piloto na APA Triunfo do Xingu

O governo do Pará pretende conceder mais 20 mil hectares também para crédito de carbono na mesma região, mas as datas não foram detalhadas. No total, a APA Triunfo do Xingu tem 1,6 milhão de hectares, compreendendo os municípios de Altamira e São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará.

A atual concessão, de 10 mil hectares, prevê e permite exploração econômica por meio de créditos por serviços ambientais, produtos madereiros e não madeireiros e serviços florestais, além da exploração de crédito de carbono florestal.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, o edital prevê contrapartidas do Estado e do concessionário em ações territoriais e comunitárias e a expectativa é que a iniciativa gere mais de 2 mil empregos diretos e indiretos na região.

Para o concessionário, o edital prevê:

  • a contratação e a capacitação de mão de obra local;
  • apoio às cadeias produtivas agroflorestais;
  • parcerias comunitárias para fornecimento de insumos, mudas e sementes para a restauração, entre outros.

A contrapartida do Estado é:

  • “autorizar o uso da área por 40 anos, via PAI, Plano de Atuação Integrada, criado sob medida para o ordenamento territorial, com regularização fundiária e ambiental,
  • investimentos em segurança, infraestrutura, logística e comunicações, bem como equipamentos e serviços públicos para as comunidades”.

Ambientalistas defendem que o processo de concessão seja acompanhado de escuta às comunidades que possam ser afetadas, e também que haja discussão entre especialistas para proteção da biodiversidade presente nas áreas ambientais protegidas.

Em agosto de 2023, o governador informou que queria fazer a concessão, por meio de leilões, mas reconhecia que ainda faltavam estudos sobre a biodiversidade na região. Em setembro de 2024, quando estava em Nova York, Helder Barbalho também anunciou a venda milionária de crédito de carbono no Pará por meio de coalizão internacional.

Fonte: G1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/03/2025/09:06:07

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Suspeito de torturar, matar e roubar fazendeiro em São Felix do Xingu (PA); é preso no Maranhão com moto e cartão da vítima 4v2d5v

(Foto: Redes Sociais) – Apolônio de Castro Abreu, natural de Balsas (MA), já era considerado um dos principais suspeitos de amarrar e matar o produtor rural Donizete Valdivino de Sousa, possivelmente como vingança por ser demitido da propriedade onde trabalhava como caseiro e tinha problemas de comportamento. A prisão preventiva dele foi solicitada.

Apolônio de Castro Abreu, de 26 anos, suspeito de torturar, matar e roubar o produtor rural Donizete Valdivino de Sousa, foi preso na zona rural de Fortaleza dos Nogueiras, no Maranhão. A captura ocorreu na noite desta terça-feira (18), no povoado de Gameleira. Ele negou participação no crime que chocou a população de São Félix do Xingu e região. No entanto, com ele, foram encontrados a moto da vítima e um cartão de banco do fazendeiro.

Leia mais- Fazendeiro é assassinado e amarrado em árvore na zona rural de São Félix do Xingu (PA)

O delegado Ivan, da Delegacia de São Félix do Xingu, solicitou a prisão preventiva de Apolônio. Ele já era um suspeito da investigação, que mobilizou as equipes da Superintendência Regional do Alto Xingu pela barbaridade do crime. Os levantamentos preliminares apontam que o suspeito seria demitido da propriedade rural por suposto mau comportamento. Uma das teses é de que ele teria se vingado dessa forma do patrão.

Apolônio, que é natural de Balsas (MA), segue detido e foi encaminhado para a custódia da Polícia Civil no próprio município, enquanto. A moto e o cartão do sr. Donizete foram apreendidos e devem ser devolvidos à família do produtor rural em breve.

A nossa redação só trabalha com informações oficiais — readas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência. O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.

Fonte: Fato Regional e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/03/2025/09:02:06

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Fazendeiro é assassinado e amarrado em árvore na zona rural de São Félix do Xingu (PA) 5c426f

Foto: Reprodução | A vítima estava desaparecida e foi localizada na terça-feira (18/3).

O fazendeiro Donizete Valdivino de Sousa foi encontrado morto e amarrado em uma árvore na zona rural de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. A vítima estava desaparecida desde o último fim de semana e foi localizada por moradores na tarde de terça-feira (18/3), em uma área de mata na vila Nereu, dentro da própria propriedade. Após investigações, a Polícia Civil acredita que o fazendeiro tenha sido vítima de um latrocínio. O principal suspeito do crime, o caseiro que trabalhava para a vítima, foi preso no Maranhão com a motocicleta que seria de Donizete.

O corpo do fazendeiro estava em estado avançado de decomposição quando foi localizado. Ele teve os pés e mãos amarrados e apresentava ferimentos que indicam sinais de tortura. Moradores da área informaram que o suspeito do crime tomava conta da propriedade de Donizete. O investigado teria fugido e levado pertences da vítima. Conforme nota da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), após o caso ser denunciado, o suspeito foi localizado e capturado na noite da última terça-feira (18).

“Foi preso em um povoado da zona rural da cidade de Fortaleza dos Nogueiras, na região sul do estado do Maranhão. Com ele, os policiais civis apreenderam uma motocicleta e um cartão bancário supostamente de propriedade da vítima. Em depoimento, o preso negou ter cometido o crime. Após os trâmites legais na delegacia, o homem deve ser levado para uma unidade prisional, onde deve ficar à disposição do Poder Judiciário”, comunicaram.

Segundo a PC do Pará, o suspeito do latrocínio foi pego em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. “O caso segue sob investigação por meio da delegacia de São Félix do Xingu. Perícias foram solicitadas e testemunhas são ouvidas para auxiliar nas investigações”, comunicaram.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/03/2025/07:20:22

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Estado do Pará expande projeto de reflorestamento na APA Triunfo do Xingu 1y3y38

Em 2024, durante a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, no Azerbaijão, o governador apresentou o primeiro edital de concessão para restauração no Brasil

O Governo do Pará anunciou a concessão de novas áreas para reflorestamento na APA Triunfo do Xingu, uma região severamente afetada pelo desmatamento ilegal na Amazônia. A área total de aproximadamente 30 mil hectares será dedicada à restauração com espécies nativas como parte do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa (PRVN).

“Estamos avançando com as concessões para restauração, pois acreditamos que, além de preservar, é essencial recuperar as áreas degradadas. A concessão é a melhor estratégia para isso, pois garante benefícios ambientais e impulsiona a economia local, gerando empregos, renda e oportunidades para os moradores da APA Triunfo do Xingu, que nunca havia sido priorizada dessa forma”, afirmou o governador Helder Barbalho.

Processo de licitação

Em 2024, durante a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, no Azerbaijão, o governador apresentou o primeiro edital de concessão para restauração no Brasil, que abrange mais de 10 mil hectares. O processo de licitação para a escolha da empresa responsável segue em andamento. No próximo dia 28 de março, em São Paulo, o resultado deve ser divulgado.

“Com a inclusão de uma nova área para concessão de restauração, o Estado reforça sua posição de liderança em soluções ambientais para a conservação da Amazônia. No caso da primeira concessão já lançada, além dos benefícios socioambientais, serão investidos R$ 258 milhões na instalação e operação, com uma receita total estimada em R$ 869 milhões. Com essa nova área, ampliamos nossa atuação e os impactos positivos para a população”, destacou Raul Protazio Romão, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará.

Qualidade de vida

Além das iniciativas econômicas, o governo também busca promover melhorias na vida dos moradores locais. Para isso, foi elaborado um plano com ações de diversos setores para a regularização fundiária e ambiental. Além disso, há foco em áreas como segurança, saúde, educação e infraestrutura, para garantir um desenvolvimento sustentável.

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/03/2025/12:15:10

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.portalms.info   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]